Bya_Turguês
terça-feira, 7 de abril de 2020
Interpretação da obra "Juca Pirama" - Gonçalves Dias
segunda-feira, 23 de março de 2020
Gerações Românticas
Primeira geração
Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas, pois seus romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem livre e incorruptível.
Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
Segunda geração
O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron.
A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
Terceira geração
A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social.
Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há, retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro.
Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.
Período Simples da Língua portuguesa
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
Crônica- Nova Escola
Estrutura de uma crônica
Para produzir uma boa crônica, é necessário estar atento ao cotidiano. Buscar os assuntos que, potencialmente, podem tornar-se motivo de escrita é o primeiro passo para escrever. Além disso, lembrar-se de usar uma linguagem leve, com tons de coloquialidade e, se for o caso, construir discursos humorísticos para ampliar a leveza da crônica.
Veja, a seguir, um texto de Carlos Drummond de Andrade que, por tematizar o cotidiano, pode ser encarado como uma espécie de crônica poética e narrativa:
Morte do leiteiro
A Cyro Novaes
Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafas
e seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.
Na mão a garrafa branca
não tem tempo de dizer
as coisas que lhe atribuo
nem o moço leiteiro ignaro,
morador na Rua Namur,
empregado no entreposto,
com 21 anos de idade,
sabe lá o que seja impulso
de humana compreensão.
E já que tem pressa, o corpo
vai deixando à beira das casas
uma apenas mercadoria.
E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.
Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.
Mas este acordou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? Se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.
Mas o homem perdeu o sono
de todo, e foge pra rua.
Meu Deus, matei um inocente.
Bala que mata gatuno
também serve pra furtar
a vida de nosso irmão.
Quem quiser que chame médico,
polícia não bota a mão
neste filho de meu pai.
Está salva a propriedade.
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.
Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.
Carlos Drummond de Andrade
Fonte mundodaeducacao.bol.uol.com.br/redacao/cronica.htm
quarta-feira, 29 de maio de 2019
ORTOGRAFIA
USO DOS PORQUÊS
PORQUE:
POR QUÊ:
PORQUÊ:
MAU E MAL
Emprego das letras h, s, z, x, ch, g, j, ss, sc
quarta-feira, 22 de maio de 2019
FONOLOGIA
Fonética se resume em estudar com sons das palavras e não com o seu conteúdo.
Diferença de fonemas e letras:
A grande diferença entre "fonemas" e letras" é bem simples. O fonema, como já dito acima, foca nos sons que são reproduzidos nas pronuncias das palavras. As letra já focam na escrita, eles são os sinais gráficos das palavras.
Podemos exemplificar essa diferença na seguinte forma:
Letras Fonemas
Táxi /t/ /a/ /k/ /s/ /i/
Hoje /ho/ j/ /e/
Compra /c/ /õ/ /p/ /r/ /a/