terça-feira, 7 de abril de 2020

Interpretação da obra "Juca Pirama" - Gonçalves Dias

QUEM FOI GONÇALVES DIAS?
Nascido no Maranhão, foi poeta, advogado, etnógrafo e teatrólogo. Ele colaborou na literatura através do Romantismo, se apoderando principalmente do indianismo. Canção do Exílio é a sua obra mais conhecida. Fez vários poemas nacionalistas e patriotas, inclusive "Juca Pirama" em 1851.
QUAL O CONTEXTO HISTORIO DA OBRA?
No Brasil, a Revolução de 1848 e a Independência, foram os principais norteadores das obras desse tempo. A busca dos autores por mostrar uma beleza e características próprias brasileiras, os levou a escolher o índio como herói nacional.
QUAL O CONTEXTO LITERÁRIO?
O Romantismo estava ganhando forças, mostrando o Brasil com belezas e horas ideializas. E por outro lado, correntes tentavam ser realistas a respeito da realidade da época.
O QUE A OBRA FALA?
 Conta a história de Juca Pirama, um índio Tupi. Começa contando sobre o festival antropológico que os Timbitas estavam fazendo, no qual o prisioneiro era Juca Pirama, ele seria morto levando a honra de representar sua tribo. Mas na hora do seu canto de morte, conta que seu pai está na floresta sozinho e que ele estava cuidando do seu pai que já se entrava cego. O chefe então manda o soltar alegando que o Tupi era covarde, e Juca diz que após a morte do pai ele voltaria, mas o chefe não aceita e o manda partir, pois ele em vez de levar a honra de sua tribo ele chorou, mostrando que tinha carne fraca. Juca volta pra onde seu pai, que percebe que Juca tinha sido preso e então ao descobrir o ocorrido, leva o filho de volta. Chegando lá, o chefe não o aceita de volta, e diz que Juca chorou. Ao pai ouvir isso, começa a falar maldizeres ao filho, que Juca tenta demostrar que é corajoso numa guerra, e ao chefe notar, diz que ele é capaz de ser sacrificado.

By: Byanka Nascimento 

segunda-feira, 23 de março de 2020

Gerações Românticas


Primeira geração

Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas, pois seus romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem livre e incorruptível.
Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.

Segunda geração

O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron.
A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.

Terceira geração

A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social.
Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há, retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro.
Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/literatura/geracoes-romantismo-brasil.htm

Período Simples da Língua portuguesa

A gramática normativa da língua portuguesa prevê, além da frase e da oração, outro tipo de unidade sintática: o período.
O período é um enunciado com sentido completo construído por uma ou mais orações. Quando há apenas uma oração, ou seja, um verbo, ele é chamado de período simples; quando há dois ou mais verbos, ele é chamado de período composto.
Os períodos, os quais representam unidades sintáticas, têm o início e o fim marcados, na fala, pela entonação, e, na escrita, pela letra maiúscula inicial e a pontuação que delimita sua extensão.
Observe alguns exemplos de períodos simples e compostos e veja a diferença entre eles:

Os dias de verão são muito quentes. (um verbo – uma oração – período simples)

Acorda, dona Maria! (um verbo – uma oração – período simples)

Não sei quantos exercícios havia na prova. (dois verbos – duas orações – período composto)

Neste artigo, tratamos, especificamente, do período simples.
→ Período simples
Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Nesse caso, a oração é chamada de absoluta.
Observe os exemplos:

Viajarei sempre nas minhas férias de janeiro.

Observe os pássaros nos galhos das árvores.

Minha irmã vai agora ao aeroporto.

Meu médico saiu de férias em agosto.

Note que todos os enunciados são compostos por apenas uma oração absoluta. 

Fonte: https://m.portugues.com.br/gramatica/periodo-simples.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Crônica- Nova Escola

Era meio de um ano, quando a expectativa dos alunos do 9 ano era ir para o Ensino Médio. Um grupo de 6 amigas estava conversando em como seria ir para a nova escola no qual cursariam o Ensino Médio, quando uma delas deu uma noticia que abalou as demais: Ela iria embora da cidade.
No ano seguinte o grupo se separou, uma foi embora, outra foi para outro turno e assim todas conheceram novas amizades e acabaram esquecendo um pouco do grupo que era tão unido. Uma começou a namorar e já não se importava mais nem com a melhor amiga que tinha. Por vez, a tal melhor amiga acabou indo morar em uma escola onde conheceu varias outras amizades, e conheceu uma em específico no qual se apaixonou. Mas não podia revelar as amigas, não que não podesse, mas suas antigas amizades ja não se importavam mais com ela. 
Assim seguem suas vidas, algumas ainda se falam ou se vêem, mas nada se compara a grande amizade que antes existia e hoje nem se lembra mais.
É, realmente a escola é o nosso segundo lar, porquê grandes laços são criados, pois como uma grande familia vivem todos, mais assim como nas famílias há distancia e separação, a gente também se separa quando para de estudar ou muda de escola. Mas isso não implica as grandes amizades que construimos lá.

Autora: Byanka Mota

Estrutura de uma crônica

Para produzir uma boa crônica, é necessário estar atento ao cotidianoBuscar os assuntos que, potencialmente, podem tornar-se motivo de escrita é o primeiro passo para escrever. Além disso, lembrar-se de usar uma linguagem leve, com tons de coloquialidade e, se for o caso, construir discursos humorísticos para ampliar a leveza da crônica.

Veja, a seguir, um texto de Carlos Drummond de Andrade que, por tematizar o cotidiano, pode ser encarado como uma espécie de crônica poética e narrativa:

Morte do leiteiro

A Cyro Novaes

Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafas
e seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.

Na mão a garrafa branca
não tem tempo de dizer
as coisas que lhe atribuo
nem o moço leiteiro ignaro,
morador na Rua Namur,
empregado no entreposto,
com 21 anos de idade,
sabe lá o que seja impulso
de humana compreensão.
E já que tem pressa, o corpo
vai deixando à beira das casas
uma apenas mercadoria.

E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.

Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.

Mas este acordou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? Se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.

Mas o homem perdeu o sono
de todo, e foge pra rua.
Meu Deus, matei um inocente.
Bala que mata gatuno
também serve pra furtar
a vida de nosso irmão.
Quem quiser que chame médico,
polícia não bota a mão
neste filho de meu pai.
Está salva a propriedade.
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.

Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.

Carlos Drummond de Andrade

Fonte mundodaeducacao.bol.uol.com.br/redacao/cronica.htm

quarta-feira, 29 de maio de 2019

ORTOGRAFIA

USO DOS PORQUÊS

POR QUE:
é usado no inicio de perguntas ou usado para estabelecer relação entre duas orações em uma frase. Pode ser substituído por: "qual razão ou motivo"

PORQUE: 

é usado para respostas e explicações. 
Pode ser substituído por: "pois"

POR QUÊ:

é usado no final da frase e sempre precedido por ponto final ou de interrogação.
Pode ser substituído por: "por qual motivo"

PORQUÊ:

é usado para dizer causa ou razão de algo.
Pode ser substituído por : "a razão"



MAU E MAL

MAU:
usado quando se indica algo "ruim" "imperfeito" "que traz prejuízos".
Seu antónimo é "BOM''.

MAL:
usado quando se indica algo "incorreto", "errado".
Seu antónimo é "BEM"



Emprego das letras h, s, z, x, ch, g, j, ss, sc

Representação do fonema /s/.
O fonema /s/, conforme o caso, representa-se por:
1) C,Ç:
acetinado, açafrão, almaço, anoitecer, censura, cimento, dança, contorção, exceção, endereço, Iguaçu, maçarico, maçaroca, maço, maciço, miçanga, muçulmano, paçoca, pança, pinça, Suíça etc.
2) S:
ânsia, ansiar, ansioso, ansiedade, cansar, cansado, descansar, descanso, diversão, excursão, farsa, ganso, hortênsia, pretensão, pretensioso, propensão, remorso, sebo, tenso, utensílio etc.
3) SS:
acesso, acessório, acessível, assar, asseio, assinar, carrossel, cassino, concessão, discussão, escassez, escasso, essencial, expressão, fracasso, impressão, massa, massagista, missão, necessário, obsessão, opressão, pêssego, procissão, profissão, ressurreição, sessenta, sossegar, sossego, submissão, sucessivo etc.
4) SC,SÇ
acréscimo, adolescente, ascensão, consciência, consciente, crescer, cresço, cresça, descer, desço, desça, disciplina, discípulo, discernir, fascinar, fascinante, florescer, imprescindível, néscio, oscilar, piscina, ressuscitar, seiscentos, suscetível, suscetibilidade, suscitar, víscera
5) X:
aproximar, auxiliar, auxílio, máximo próximo, proximidade, trouxe, trouxer, trouxeram etc
6) XC:
exceção, excedente, exceder, excelência, excelente, excelso, excêntrico, excepcional, excesso, excessivo, exceto,excitar etc.
 Emprego de s com valor de z
1) adjetivos com os sufixos –oso, -osa:
teimoso, teimosa
2) adjetivos pátrios com os sufixos –ês, -esa:
português, portuguesa
3) substantivos e adjetivos terminados em –ês, feminino –esa:
burguês, burguesa
4) substantivos com os sufixos gregos –esse, -isa, -ose:
diocese, poetisa, metamorfose
5) verbos derivados de palavras cujo radical termina em –s:
analisar (de análise)
6) formas dos verbos pôr e querer e de seus derivados:
pus, pôs, pusemos, puseram, puser, compôs, compusesse, impuser etc
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos etc
7) os seguintes nomes próprios personativos:
Inês, Isabel, Isaura, Luís, Queirós, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha.
 Emprego da letra z
1) os derivados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, avezinha, cãozito, avezita etc
2) os derivados de palavras cujo radical termina em –z:
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz), esvaziar, vazar, vazão (de vazio) etc
3) os verbos formados com o sufixo –izar e palavras cognatas:
fertilizar, fertilizante, civilizar, civilização etc
4) substantivos abstratos em –eza, derivados de adjetivos e denotando qualidade física ou moral:
pobreza (de pobre), limpeza (de limpo), frieza (de frio) etc
5) as seguintes palavras:
azar, azeite, baliza, buzinar, bazar, chafariz, cicatriz, ojeriza, prezar, vizinho
 ou Z ?
Sufixos –ês e ez
1) O sufixo –ês (latim –ense) forma adjetivos (às vezes substantivos) derivados de substantivos concretos:
montês (de monte)   montanhês (de montanha)   cortês (de corte)
2) O sufixo –ez forma substantivos abstratos femininos derivados de adjetivos:
aridez (de árido)   acidez (de ácido)   rapidez (de rápido)
Sufixos –esa e –eza
Escreve-se –esa (com s):
1) nos seguintes substantivos cognatos de verbos terminados em –ender:
defesa (defender), presa (prender)...
2) nos substantivos femininos designativos de nobreza:
baronesa, marquesa, princesa
3) nas formas femininas dos adjetivos terminados em –ês:
burguesa (de burguês)...
4) nas seguintes palavras femininas:
framboesa, indefesa, lesa, mesa, sobremesa, obesa, Teresa, tesa, turquesa etc
 à Escreve-se –eza nos substantivos femininos abstratos derivados de adjetivos e denotando qualidade, estado, condição:
beleza (de belo), franqueza (de franco), pobreza (de pobre), leveza (de leve) 
 Verbos em –isar e –izar
Escreve-se –isar (com s) quando o radical dos nomes correspondentes termina em –s. Se o radical não terminar em –s, grafa-se –izar (com z):
avisar (aviso+ar)   anarquizar (anarquia+izar)
 Emprego do x  
1) Esta letra representa os seguintes fonemas:
/ch/ xarope, enxofre, vexame etc;
/cs/ sexo, látex, léxico, tóxico etc;
/z/ exame, exílio, êxodo etc;
/ss/ auxílio, máximo, próximo etc;
/s/ sexto, texto, expectativa, extensão etc;
2) Não soa nos grupos internos –xce e –xci:
exceção, exceder, excelente, excelso, excêntrico, excessivo, excitar etc
3) Grafam-se com x e não s:
expectativa, experiente, expiar (remir, pagar), expirar (morrer), expoente, êxtase, extrair, fênix, têxtil, texto etc
4) Escreve-se x e não ch:
a) em geral, depois de ditongo:
caixa, baixo, faixa, feixe, frouxo, ameixa, rouxinol, seixo etc
Excetuam-se: recauchutar e recauchutagem
b) geralmente, depois da sílaba inicial em:
enxada, enxame...
Excetuam-se: encharcar (de charco), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher), enchova, enchumaçar (de chumaço), enfim, toda vez que se trata do prefixo en+palavra iniciada por ch.
c) em vocábulos de origem indígena ou africana:
abacaxi, xavante, caxambu (dança negra), orixá, xará, maxixe etc
d) nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, praxe xarope,  xaxim, xícara, xale, xingar, xampu.
Emprego do dígrafo ch
Escrevem-se com ch, entre outros, os seguintes vocábulos:
bucha, charque, chimarrão, chuchu, cochilo, fachada, ficha, flecha, mecha, mochila, pechincha, tocha.
Consoantes dobradas
1) Nas palavras portuguesas só se duplicam as consoantes crs.
2) Escreve-se cc ou cç quando as duas consoantes soam distintamente:
convicção, cocção, fricção facção, sucção etc
3) Duplicam-se o r e o s em dois casos:
a) Quando, intervocálicos, representam os fonemas /r/ forte e /s/ sibilante, respectivamente:
carro, ferro, pêssego, missão etc
b) Quando a um elemento de composição terminado em vogal seguir, sem interposição do hífen, palavra começada por ou s:
arroxeado, correlação, pressupor, bissemanal, girassol, minissaia etc.


quarta-feira, 22 de maio de 2019

FONOLOGIA

Mas o que é fonética?
Fonética se resume em estudar com sons das palavras  e não com o seu conteúdo.

Diferença de fonemas e letras:
A grande diferença entre "fonemas" e letras" é bem simples. O fonema, como já dito acima, foca nos sons que são reproduzidos nas pronuncias das palavras. As letra já focam na escrita, eles são os sinais gráficos das palavras.
Podemos exemplificar essa diferença na seguinte forma:
                       Letras                             Fonemas
  Táxi                                              /t/ /a/ /k/ /s/ /i/
  Hoje                                             /ho/ j/ /e/
  Compra                                       /c/ /õ/ /p/ /r/ /a/